sábado, 17 de abril de 2010

'Apoiar o Irã é dizer não à democracia'

Artigo do leitor Cesar de Oliveira Castro

A questão nuclear é realmente muito complexa, e o melhor caminho é analisar todos os lados para se ter uma posição certa e equilibrada. Um leitor escreveu sobre se curvar diante dos EUA, e comentou também sobre as tradições do Irã e o fato Israel ter armas nucleares. Tudo isso deve ser levado em conta, mas devemos lembrar que Israel nunca começou um conflito sem ter sido agredido, que os costumes do povo iraniano já não são tão bem aceitos por eles mesmos, e que o Brasil deve cuidar da sua opinião e não ser uma oposição sistemática dos EUA.

Nossa opinião vai ser sempre dada de uma forma diferente, pois não sofremos com os horrores do terrorismo. O Irã apóia o terrorismo abertamente ao tomar certas posições. É um país onde a liberdade de todas as formas foi extinta. Tem histórico de agredir sempre de várias formas o mundo ocidental. Apoiar o Irã é dizer não à democracia, é fechar os olhos a toda forma de desrespeito dos direitos humanos. Temos que manter relações comerciais com todas as nações, mas temos que ter o objetivo de sermos declaradamente a favor do mundo livre em que se respeite os direitos humanos.

Alguns acham que o Irã tem o direito de fazer armas, mas esquecem dos direitos que o governo do Irã desrespeita com seus cidadãos e com o resto do mundo. Se essa é sua opinião, paciência, mas deixar um país terrorista possuir armas nucleares é na minha opinião concordar que uma guerra nuclear possa começar a qualquer momento. É se esquecer que os iranianos são movidos pelo fanatismo em nome de sua religião e são passionais com relação ao Ocidente. Algumas facções crescem sendo ensinadas que nós, ocidentais, não somos filhos de Deus, logo nos matar não é pecado.

O governo tem que pensar muito, não com a cabeça do presidente, mas com alguém com conhecimento histórico e avaliar os dois lados da questão.

Este artigo foi escrito por um leitor do Globo

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